sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fusíveis

Cada vez que tenho um problema eléctrico lá se vai o fusível. O problema é encontrar o fusível cilíndrico de vidro com os 10 A e 20 A. Hum.. pois da última vez que andei à procura de fusíveis acabei por adoptar uma sugestão de um mecânico de garagem de esquina. Adoptei um  suporte de fusíveis de lâmina vulgarmente usados nos automóveis. Agora em qualquer posto de gasolina ou hipermercado posso encontrar os fusíveis para substituir. :) (Fotos a adicionar em breve)
A substituição foi fácil porque a parte do fusível está intercalada com duas bananas. Substituí essa parte cravando dois terminais.
Dois fios com banana numa ponta e ficha noutra. Ambas encaixados no suporte do fusível e assunto resolvido.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Depois de alguns retoques

Já acabaram os retoques para esta temporada.
Foram uns escapes.
Pneu da frente.
Calços de travão atrás.
Amortecedores traseiros.
Retoques nos comandos do guiador.
.. e voilá.



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sinais do tempo - Restauro dos comandos de guiador.

O tempo não perdoa. A humidade também não. Com a idade a tinta não resiste e fica frágil. Por muito cuidado que se tenha o uso começa a fazer as suas mazelas. O sol e as temperaturas que se apanham na estrada são grande inimigos da tinta. Grandes males, grandes remédios. Toca a documentar mais uma aventura. Tentando documentar o máximo possível.

Começando pelos comandos do lado esquerdo. Como se vê na foto, as letras TURN, Setas , HI, LOW já saltaram.

Mesmo sabendo que provavelmente será difícil repôr as letras como estavam de fábrica, não hesito a desmontar as peças para as "descascar" da tinta velha e do óxido de alumínio que se formou.

O interior estava cheio de pó. Nada que não se esperasse. Boa oportunidade para limpar e aplicar um produto repele humidades/limpa contactos.

 Separados do "miolo", começa a etapa seguinte.
 Quase dá vontade de deixar o alumínio limpo ao natural, Mas infelizmente não demorava a estragar-se.
Depois de aplicado o primário e uns retoques com lixa de água, fica concluído o trabalho.  O flash não faz justiça à tinta, que sendo brilhante dá um efeito de reflexo. (Nice)




 Por agora, fica assim. Se encontrar forma de aplicar as letras directamente, farei a experiência, senão também há a hipótese de meter uns autocolantes.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Opiniões

Estamos num país que a opinião e o ser melhor é que reina. Adoro a minha moto. Há dias que fico a mirar os outros ferros... mas depois recordo-me da agilidade que o meu ferro tem e o sorriso é inevitável. A inveja que ficam ao ver a forma como me esgueiro pelos sítios mais apertados é algo sem comparação.
Claro que a inveja aparece sempre. 
Comentários...
do pessoal com complexo de inferioridade: ".. mas é fraquinha.." "..Gosto de cilindradas maiores..."
dos aceleras: ".. só tem 250 cc..." ".. isso fica logo para trás .."
do pessoal que não encontra estacionamento: ".. isso ocupa um lugar de um carro.."

Já pensei em "reformar" o meu ferro.. mas sinceramente o que teria de abdicar faz pensar bem no assunto. Um ferro mais possante iria significar outro tipo de despesas que não almejo. Os locais onde vou com o meu ferro não estão assim tão longe, que justifiquem a mudança. A economia de combustível iria pela janela. Mesmo a carburadores, a média de consumo anda longe dos outros ferros.

Um factor que vejo no pessoal que tem ferros maiores, é sempre a questão do status. Bem, não tenho nada a provar. Sei quem sou e do que sou capaz.

Os momentos de "oficina" era outra coisa que iria perder se trocasse. Nas cilindradas maiores não conseguiria fazer as mesmas operações que faço sozinho. Teria de recorrer a oficina ou a um ajudante. Coisa que não abunda por aí.

Sempre que leio mensagens na net de pessoal que "evoluiu" para cilindradas maiores ou estilos diferentes, está presente a nostalgia e mesmo arrependimento de terem mudado de montada.
A fiabilidade que este motor tem revelado é quase impossível de descrever. Posso ser um sortudo, mas nunca fiquei apeado com ela. Se bem que uma vez tive de a levar às costas até a próxima descida até pegar de empurrão. Nesse dia, o que eu não teria dado por um kick start. Isso é outra coisa que eu tenho saudades. Haverá coisa mais linda que um gajo a meter o peso em cima do pedal para ouvir aquele som de um motor a pegar. Nisso tenho saudades das BMW clássicas.

Está decidido. Mesmo que adquira outra montada, esta fica na "família".

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Bateria , o dilema

Bem, tal como muitos amantes das duas rodas. Fiquei com a mota parada algum tempo e lá fiquei sem bateria. :(
Da primeira vez que tal aconteceu ainda comprei uma bateria de ácido igual à que vinha com a moto. Mas da última vez, esse tipo de bateria estava esgotada. Por aproximadamente o mesmo preço comprei uma bateria sem manutenção, em que apenas deitei o ácido no momento da compra e mais nada. Hesitante no ínicio, fiquei convencido após cerca de um ano de utilização sem ter perdido o rendimento nem ter sido necessário recarregar. Mesmo tendo ficado sem usar uns meses de intervalo. A corrente indicada é metade da indicada na bateria de origem, mas consegue dar o mesmo arranque.










Com um pouco de esferovite no suporte, para não ficar solta, e fica o problema resolvido.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Apresentação das alterações.

A minha Virago não foi comprada nova. Como sabem, a Yamaha há anos que descontinuou este modelo. :(
Com alguns donos anteriores, comprei esta Virago em 2001.  
Já trazia algumas alterações diferentes da configuração de origem, apesar de manter os autocolantes " Virago" originais no depósito.

Os piscas não eram os originais, mas também já instalei outros. Os que ela trazia eram de plástico preto. Substitui por estes com suporte cromado.  Se encontrar um conjunto de suporte cromado e lente redonda, como os piscas originais, ainda troco novamente. A palavra-chave será "baratos", claro.








A roda traseira tem um pneu Michelin slick bastante mais largo que o original. Quase que toca no braço da suspensão. Mas funciona bem, mesmo com pendura não chega a tocar na parte superior do guarda-lamas. Olhando a moto de traseira, o pneu domina a imagem.

Passeio de fim de semana.














A suspensão frontal foi alvo e uns acrescentos, para ganhar mais comprimento.
 O guarda lamas traseiro foi cortado para mostrar o generoso pneu traseiro.
O escape é de ferro cromado. Sai do cilindro traseiro e vai pelo centro da moto em direcção ao chão e depois aparece debaixo da panela que vem do cilindro frontal. Gosto mais desta configuração que a alternativa que tenho visto em que o escape sai logo para a direita da moto passa junto do pé do condutor.





 A pintura ainda é a original de fábrica, com a exceção de retoques nos pisa pés e peças que seguram os suportes para os pisa pés do pendura. Sinais do tempo não perdoam.
Em estudo, está um apoio de costas para a pendura. Mas isso fica para outro post.

Manutenção ao travão da frente

Com o passar do tempo, tornou-se inadiável uma intervenção ao travão de disco.
Nesta aventura, que parecia simples. As coisas foram um pouco diferentes.
A primeira etapa. Retirar a pinça de travão. Nada de especial neste passo. Uma ida à loja, uma chave de roquete, uma chave de caixa de 11mm e voilá. O conjunto separado do amortecedor.
Desmontagem do conjunto:  Aqui as coisas complicaram-se um pouco, quando o veio que prende as pastilhas no lugar revelou-se não cooperante. A chave Allen recusava-se a fazer algo mais que ficar moída.
Grandes problemas, grandes soluções. Improvisa-se um recipiente para recolher o liquido que vai sair.
Desliga-se a mangueira do fluido de travão e leva-se o conjunto da pinça ao torno. Ainda assim nada feito. Furo no veio e saca pernos. Também não resultou. Opções pareciam escassear. Outro furo no lado onde encaixa a chave allen. Quase a atingir a rosca da peça de alumínio do conjunto e o veio ainda estava resistente. Altura de chamar a rebarbadora. Um corte de precisão resolveu a coisa. Afinal a rosca era só mesmo no lado onde estava a cabeça do veio (Ou parafuso).
Depois de limpa  a pinça. Toca a encontrar um novo veio para voltar a colocar no local.

Finalmente consegue-se chegar ao piston da pinça. Volta-se a montar a pinça à mangueira do fluído de travão. Com o auxilio da bomba e adicionando mais fluído (DOT4), Consigo tirar o piston.


Os retentores:  É altura de retirar os retentores e procurar novos para recolocar. Altura das férias de Natal e Ano novo o país pára. A reparação fica em banho Maria. Uma viagem à representação da Yamaha, revelou-se infrutífera. Altura de balanco de stock. Mais dias de espera. Dia 10 lá reabriu a loja. Consulta no computador e veredicto do empregado da loja.
".. o kit dos retentores fica em cerca de 35 euros mais 5 dias para entrega.."  - Fiquei com cara  de **** :S Xiça! Pensei no kit para carro, que entretanto tinha comprado por 5 euros, completo com molas e tudo.
"- Não, obrigado!" - Respondi e saí da loja.
Maravilhas da net... retentores iguais aos originais por menos de metade do orçamento. Boa!
Piston: Estava meio perro. Mais 0,50 euros para uma folha de lixa de água da mais fininha e assunto resolvido. Entrou direitinho e deslizou até ao interior da pinça só com a força dos dedos.
Assemblagem e ensaio:  Com o piston no lugar, é altura de colocar os calços e o veio que os fixa. Montar o conjunto novamente no amortecedor. Agora é a parte mais chata... meter líquido na bomba da manete e ferrar o sistema. Básicamente é dar à manete até ela ficar dura, verificando o nível do líquido e afrouxando de vez em quando o pino da pinça até o ar sair todo.
 Atenção: Se tentarem fazer isto verifiquem que a manete não fica mole. Se ficar é sinal que ainda existe ar no sistema.


Conclusão: De vez em quando, desapertar os parafusos para garantir que não calcificam. :)
 Desta vez a coisa ainda correu mais ou menos bem. Mas fiquei a saber que as viragos têm quase todas umas pinças de piston duplo do lado esquerdo da roda (Sentido da marcha) e na minha tem apenas um piston e do lado direito. (Ps: de diâmetro 38mm)

A minha Yamaha Virago XV 250

Com 18 anos de vida, achei que a menina que me anima, já merecia ter uma homenagem na net.
Nascida em Janeiro de 1993, já conta com 45.000 Km's e ainda muitos para andar.
Já teve os seus dias de companheira do dia a dia no percurso casa trabalho,  passeios de fins de semana, idas à praia, deslocações em cidade, etc...
Já ficou triste enquanto o dono andou por esse mundo, mas recompensada com uma bateria nova, ficou logo animada.
Agora com os seus 18 anitos, é maior de idade.